sábado, 11 de agosto de 2018

CC: Experiências do Sensível; Aula 01; 14/06/18



Em nossa primeira aula, falamos e trocamos experiências sobre a terra. Nessa perspectiva, os alunos elaboraram um texto e levaram uma amostra do chão que possuísse algum significado particular para cada um.
De início, permutamos histórias e conhecemos através de cada punhado de terra um pouco sobre a vida de cada colega presente. Logo após, tivemos um contato físico com cada solo, os colocamos enfileirados em uma mesa, tocamos, cheiramos e fizemos algumas classificações, separamos por cor, textura, densidade, entre outros.
Em um segundo momento, a sala foi dividida em grupos cujo objetivo foi, além de comentar a primeira parte da aula, discutir sobre a terra e suas mais diversificadas aplicações. O mais interessante desse instante foi perceber o quanto que o chão em que nós pisamos, redundantemente falando, é muito mais do que o chão em que nós pisamos. Além de ser um calço para os nossos pés, a terra também alimenta, está presente nas paredes de nossas casas, na gasolina (advinda do petróleo) que move os carros das grandes cidades e até mesmo na cadeira onde estou sentada escrevendo esse diário de bordo. E, exatamente por ser tão importante, a terra é a protagonista de muitas questões, sejam elas religiosas, culturais, econômicas ou políticas.
Foi uma aula muito rica e que ampliou as nossas visões sobre tudo que envolve esse elemento tão importante chamado terra.
Abaixo, o meu texto pessoal:

O que essa terra é para você?

Terra/chão/solo, de acordo com o dicionário, uma definição: camada inconsistente que recobre a superfície emersa do planeta. Segundo eu, meu vizinho ou alguém que mora do outro lado do mundo, 3 definições completamente diferentes. Se considerarmos toda a população do mundo, 7 bilhões de pessoas, 7 bilhões de significados para uma única palavra,bom...Não caberia aqui neste texto
Partindo disso, vou falar um pouco sobre o que esta terra é para mim, especialmente.
Esse punhado conta minha história e fala muito sobre quem eu sou e como eu cresci.
Sou natural de Itabuna, cresci e moro atualmente no mesmo bairro. Então, esse chão acompanhou e tem vivenciado todas as fases da minha vida. Foi nele onde eu aprendi a andar de bicicleta, foi nele que eu pulei todas as vezes em que passei de ano na escola, foi nele que eu deixei algumas gotinhas de sangue quando caí e ralei a perna quando a minha mãe falou para não correr muito rápido e eu não a ouvi, foi nele onde eu aprendi a dirigir... Enfim, foi e é nele e sob ele que muitas das minhas realizações se concretizaram.
Essa terra tem cheiro de café e bolo de aipim,
Essa terra é casa, é aconchego, é família, é lar.













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